terça-feira, 26 de abril de 2011

HIPERTENSÃO ARTERIAL - Andréia Gomes Martins João - Nutricionista


O coração é uma bomba eficiente que bate 60 a 80 vezes por minuto durante toda a nossa vida e impulsiona de 5 a 6 litros de sangue por minutos para todo o corpo. 
Pressão arterial é a força com a qual o coração bombeia o sangue que sai do coração, e a resistência que ele encontra para circular no corpo.
Ela pode ser modificada pela variação do volume de sangue ou viscosidade (espessura) do sangue, da freqüência cardíaca (batimentos por minuto) e da elasticidade dos vasos. 
Elevações ocasionais de pressão podem ocorrer em exercícios físicos, nervosismo, preocupações, drogas, alimentos, fumo, álcool e cafeína.
Hipertensão arterial é a pressão arterial acima de 140×90 mmHg em adultos com mais de 18 anos, medida em repouso de 15 minutos e confirmada em três consecutivas. 
A hipertensão arterial sistêmica é uma doença crônica que quando não tratada e controlada adequadamente, pode levar a complicações que podem atingir outros órgãos e sistemas, como sistema nervoso (infarto, hemorragia), coração (angina, insuficiência cardíaca e até morte súbita), sistema vascular (entupimentos e obstruções de artérias, doença periférica dos membros inferiores), no sistema visual (retinopatia – redução da visão).
Doença multigênica, de etiologia múltipla, de fisiopatologia multifatorial que causa lesão dos órgãos-alvo (coração, cérebro, vasos, rins e retina).
Seu grande perigo é o fato de ser ser uma doença silenciosa e assintomática.

Fatores de risco:
  • Tabagismo;
  • Consumo de álcool;
  • Hábitos alimentares;
  • Obesidade;
  • Sedentarismo;
  • Depressão;
  • Situação familiar;
  • Condições de trabalho

O tratamento da hipertensão arterial compreende dois tipos de abordagem: o farmacológico, com uso de drogas anti-hipertensivas, e o não-farmacológico, que se fundamenta em mudanças no estilo de vida que favoreçam a redução da pressão arterial, tais como:
  • Redução do peso corpóreo, através de uma dieta controlada;
  • Redução do consumo de sódio (sal, embutidos, enlatados, conservas, charque, queijo salgados, bacalhau);
  • Maior ingestão de alimentos ricos em potássio;
  • Redução do consumo de bebidas alcoólicas;
  • Exercícios físicos regulares;
  • Abandono do tabagismo;
  • Controle das dislipidemias e do diabetes mellitus;
  • Evitar drogas que elevam a pressão arterial (anticoncepcionais, antiinflamatórios, moderadores de apetite, descongestionantes nasais, antidepressivos, corticóides, cafeína e outros);
  • Controlar o estresse. 


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