Das
vezes que sonhei o quanto seria bom ser rico, entendi acordado que já possuía
muito mais do que precisava.
Das
vezes que imaginei que na minha caminhada havia passos perdidos, compreendi que
todos sempre foram guiados e me levaram ao melhor lugar que poderia chegar.
Das
vezes que conjecturei como poderia ter melhor destino, constatei na prática a
importância do livre arbítrio.
Das
vezes que murmurei baixinho como seria bom viver as coisas planejadas, ouvi bem
alto que houve muito mais na vida realizada.
Das
vezes que senti que me faltava algo, meus olhos me mostraram as necessidades
alheias infinitamente maiores.
Das
vezes que tentei julgar comportamentos, senti claramente que não fui (sou) o
melhor dos exemplos.
Das
vezes que me julguei o melhor, coerentemente reconheci o quanto preciso
aprender sobre humildade.
Das
vezes que comparei o amor recebido por pai e mãe, reconheci que ambos são
necessários e se completam.
Das
vezes que analisei o quanto fiz pelo próximo, avaliei que preciso fazer muito
mais e que a verdadeira moeda de salvação é a caridade.
Das
vezes em que orei fervorosamente por milagres, o Criador me ensinou, por
exemplos, que só recebemos conforme nosso merecimento.
Das
vezes que ousei em maldizer o que recebia, não o fiz e resignado aceitei a
porção que me cabia das bênçãos celestes.
Das
vezes que reconheci ídolos em pessoas normais, aproximando mais, seus pés
estavam sujos de barro.
Das
vezes todas que pensei sobre às vezes, afoguei tudo num copo de esquecimento.
ρℓ૯ท☼ !!
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