"Se
falares a um homem numa linguagem que ele compreenda, a tua mensagem entra na
sua cabeça.
Se lhe
falares na sua própria linguagem, a tua mensagem entra-lhe diretamente no
coração."
Nelson
Rolihlahla Madela - 18 de julho de
1918, (95 anos) Qumbu, Umtata. Mandela foi um ativista e rebelde que lutou pelo
fim da segregação racial sul-africana, denominada como apartheid.
No
apartheid, negros (que eram a maioria), mestiços e hindus não tinham direitos
políticos e econômicos, somente os brancos os tinham.
Nelson
formou-se em direito e logo no período estudantil já fez parte de movimentos
contra as injustiças de seu país.
No
ano de 1944 fundou a Liga Jovem do CNA, que tinha como base uma ideologia
antiapartheid.
No
ano de 1948 o Partido Nacional, que era a favor da segregação racial, ganhou as
eleições, o que fez com que Mandela ficasse ainda mais ativo em sua luta.
Inicialmente
os movimentos liderados por Nelson não envolviam violência, porém após sofrer o
massacre de Shaperville, em março de 1960, foi criado um braço armado para o
CNA, chamado de Umkhonto we Sizwe (“Lança da Nação”).
Para
tal, Nelson teve de viajar a Argélia para treinamento paramilitar, o que
acarretou em sua prisão, por viagem ilegal em agosto de 1962.
No
ano de 64 ele foi condenado à prisão perpétua por sabotagem e por conspirar
contra sua nação.
Mandela
ficou 27 anos preso, o que fortaleceu sua imagem e seu partido.
Durante
os anos 1970, ele recusou uma revisão da pena e, em 1985, não aceitou a liberdade
condicional em troca de não incentivar a luta armada. Mandela continuou na
prisão até fevereiro de 1990, quando a campanha do CNA e a pressão
internacional conseguiram que ele fosse libertado em 11 de fevereiro, aos 72
anos, por ordem do presidente Frederik Willem de Klerk.
Em
93 ele e Klerk foram condecorados com o Prêmio Nobel da paz.
Ele
candidata-se a presidente da África do Sul e é eleito, exercendo o cargo de
1994 a 99.
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